quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O despertar do Sol

por Cleiton Heredia

Você sabe dizer o que os filmes abaixo tem em comum além do fato de serem todos filmes apocalípticos que retratam como a vida humana neste planeta pode deixar de existir?

1- Asteróide (Asteroid - 1997)
2- Impacto Profundo (Deep Impact - 1998)
3- Armageddon (1998)
4- Extermínio (28 Days Later - 2002)
5- O Dia Depois de Amanhã (The Day After Tomorrow - 2004)
6- Eu Sou a Lenda (I am Legend - 2007)
7- Fim dos Tempos (The Happening - 2008)
8- Vírus (Carriers - 2009)
9- 2012 (2009)
10- Presságio (Knowing - 2009)

Todos eles são cientificamente passíveis de tornarem-se realidade.

Os três primeiros filmes tratam da possibilidade de asteróides chocarem-se com o nosso planeta.

O quarto filme juntamente com a sequência seis a oito são filmes que falam de algum provável vírus letal espalhar-se pelo planeta e dizimar a raça humana.

O filme número cinco aborda a temática do aquecimento global e suas terríveis consequências para a vida humana.

O nono filme é o menos provável cientificamente falando, pois pouco se sabe dos efeitos de um eventual alinhamento galáctico no eixo de rotação do nosso planeta.

O último filme é em minha opinião talvez o maior risco que nosso planeta corre, superando inclusive a possibilidade de choque com algum asteróide gigante.

Afirmo isto com base nas seguintes informações recentes:

"Na madrugada de domingo (01/08), todo o lado do Sol virado para a Terra experimentou um tumulto de atividades em cadeia, que começou com uma erupção solar de classe C3 - relativamente pequena - e terminou em um autêntico tsunami solar." - Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/08/2010.

Segundo os cientistas que analisaram este fenômeno natural, múltiplos filamentos magnéticos foram gerados e se elevaram da superfície estelar em uma agitação de grande escala da corona solar com explosões de ondas de rádio e uma ejeção de massa coronal.

Estima-se que esta erupção solar em larga escala ejetou cerca de 10 bilhões de toneladas de plasma (átomos ionizados) para o espaço interplanetário em apenas poucas horas de atividade.

Parte deste plasma foi dirigido diretamente para o nosso planeta num verdadeiro tsunami solar demorando de três a quatro dias para que seus efeitos pudessem ser sentidos. Neste caso, nada tão sério além de algumas formações de magníficas auroras boreais e austrais, bem como certa interferência nos sistemas de comunicação, principalmente via satélite, e até mesmo pelas redes de distribuição de energia devido à tempestade geomagnética.

Os cientistas estão bastante interessados neste tipo de fenômeno, uma vez que ele pode ser o indício de que o Sol pode estar acordando para mais um ciclo de atividade máxima. Estes ciclos são regulares e duram em média 11 anos. O último máximo solar ocorreu em 2001 e esta erupção em larga escala é um dos primeiros sinais de que o Sol pode estar acordando e caminhando para outro máximo.

Tudo indica que a partir de 2011 teremos uma ótima temporada para bronzeamentos duradouros e churrascos ao ar livre, se é que você me entende!

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