segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como atuam os Médiuns - Mesmerismo (Parte 6)

por Cleiton Heredia

O Mesmerismo é também conhecido como Magnetismo Animal e pode ser entendido como sinônimo de hipnotizar ou sugestionar.

Segundo o dicionário cético "Skepdic", Mesmerismo é uma fraude médica do século 18 desenvolvida por Franz Anton Mesmer, que usava seus extraordinários poderes de sugestão para colocar as pessoas em convulsão ou em transe.

Seus tratamentos consistiam em fazer as pessoas acreditarem que existe um fluído magnético que atravessa a tudo e todos, mas que por vezes pode ficar perturbado e necessita então de ser reposto no seu equilíbrio.

Os métodos para repor este equilíbrio magnético eram diversos tais como agitar uma vara sobre a pessoa enquanto o "curandeiro" se movia em volta com as suas vestes coloridas, ou ainda fazer com que seus clientes se sentassem com os pés numa tina (bacia) de água "magnetizada" segurando cabos presos a árvores também "magnetizadas".

As pessoas que se submetiam a este tipo de tratamento eram levadas a terem as mais diversas reações como dormir, dançar ou terem convulsões. As pessoas testemunhavam que com o tratamento passavam a se sentir bem melhores e muitas alegavam estarem completamente curadas.

É claro que a base de toda esta farsa estava na sugestão ou hipnose. Mesmer fazia basicamente o mesmo que os hipnotizadores dos dias de hoje fazem nas salas de espetáculo, e o que os curandeiros pela fé fazem nas igrejas; a diferença é que ele juntava as duas facetas.

Não é a toa que Mesmer foi denunciado como charlatão por uma comissão que incluía Benjamin Franklin, bem como pela classe médica francesa.

Atualmente os curandeiros modernos, sejam eles evangélicos (pastores, bispos, apóstolos) ou espiritualistas (médiuns, benzedeiras, bruxos), não utilizam mais os antigos métodos de Mesmer, porém a essência do Mesmerismo permanece viva nas técnicas de sugestionamento e hipnose que levam a muitos acreditarem que algo sobrenatural aconteceu em suas vidas.

Continua amanhã...

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